CABEÇA-DE-NEGRO

CABEÇA-DE-NEGRO

Já li o livro de um jornalista com o nome Cabeça de negro,

Na infância era uma frutinha boba que deixa a gente egro,

Cabeça de negro é também conhecido como sendo araticum

Que no cerrado brasileiro é fruto muito, mas muito comum.

Conheço que chama o fruto de fruta-do-conde, pinha ou ata,

Doce lembrança de infância que para rouba-la virava acrobata.

A cabeça do negro anda meio perturbada no nosso contexto,

Favela, pobreza social, usando sempre a cor como pretexto.

Quando o negro esquecera a escravidão que já foi no passado

E ira se comportar como igual ao branco, irmão consagrado.

Deus não é preto e nem branco, nem mulher e nem homem.

A ideia de um ser único e estável são ideias que consomem.

Bendito seja todo ser humano que prega a paz e que é capaz

Seja negro, branco, homem, mulher, bebê, idoso ou rapaz.

Salve a consciência da humanidade que na minha mente rebola

Salve a cabeça de negro que na infância me tirou da gaiola.

Salve apenas o amor sem raça, sexo, religião ou um Deus,

Pois todos nasceram no mesmo mundo só para dar adeus.

André Zanarella 29-08-2014

Araticum =

Cabeça de negro = fruta-do-conde, ata ou pinha.

Cabeça de Negro é o segundo romance de Paulo Francis.

Egro = doente

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 12/04/2015
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