eis outro poema esqueleto

eis outro poema esqueleto,

sem um final edificante -

conservo exaustivo dialeto,

mantenho a ânsia constante.

sou impulsivo e inquieto,

esse meu poetar, dissonante;

meu cântico, de dor, é repleto -

conservo-a firme, pulsante.

gritante desalento é seleto

e, meu respirar, ofegante;

frases desarticuladas, coleto -

monto indumentária mutante.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 29/03/2015
Código do texto: T5187527
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