Ausência

Já não vejo passar o tempo...

Estou vivendo as horas vazias da ausência...

Ontem, minhas mãos,

ocupadas de afeto,

velejavam o mar da emoção,

num barco de sentimentos ...

Se soubessem

o quanto de amor trago em mim...

As ruas seriam avenidas

para a casa em que habito...

Hoje, em mim a espera impera,

sempre e sempre...

É um eterno aguardar:

aguardo o dia de partir,

o dia de encontrar...

Sou um sol queimando no horizonte

onde repousa a lua,

Longe de tudo,

longe do mundo,

tão perto do além...

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 15/03/2015
Código do texto: T5171067
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