VAZIOS DE SOLIDÃO

Dias vazios, noites de solidão.

Falta sentido, sobra emoção.

Doces dias vazios sem constância,

Torno de adulto, a outra vez criança.

São longos é verdade,

Tanta gente boa, e eu, sem amizade.

Tantas passando em minha vida,

E nem um remédio para uma alma ferida.

Tristes, tristes dias vazios,

Clima quente, sentimentos frios.

Frios como o açoite,

Que arrebata o dia transpondo-o em noite.

Noite insone de índole duvidosa,

Plantando no peito batida dolorosa.

Dor de profusa solidão,

Que reverbera plenamente, no coração.

Um grão de areia para a minha existência,

Um oceano que me afoga em decadência.

São as noites.

Tristes,

Tristes noites de solidão.

Kelver Orozimbo

16/11/2013

Kelver
Enviado por Kelver em 15/03/2015
Reeditado em 01/10/2015
Código do texto: T5170690
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