Nada tenho nas mãos

Não tenho nada nas mãos

Apenas força pro trabalho

Com elas fiz casa e história

E coisas de minha vanglória

Que deram em triste atalho

Como guerra de cristãos.

Tenho livres os dedos

Ficaram uns poucos calos

São o mais justo registro

Do que fiz, nada sinistro,

Da força pra cruzar valos

Quando só haviam medos.

Do que fiz, nada guardo

Tudo segue seu destino

Por isso eu não adoeço

Sigo livre igual no começo

Na vida vou peregrino

O que fiz, não virou fardo.

Silva Edimar
Enviado por Silva Edimar em 28/02/2015
Código do texto: T5153491
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