O PRIMEIRO AMOR
"Belo estrangeiro, meu Senhor,"
Geme a cabloca e nua,
Ao pe da rede que flutua.
"Há de ser meu o teu amor."
"Virgens eu sou, quero ser tua.
"Se achas trigueira a minha cor,
"A minha boca tem o odor
"Dos corainais, à luz da lua"
Noite azuis, beijos de fogo!...
Alucinado, ouve Diogo
Desta paixão a voz suprema.
Lá foge a nau... que infindas mágoas!...
Ingrato!... à flor das grandes águas,
Bóia o cadáver de Moema...
1900 - "Suprema Epopéia."