REECONTRO

Nesta manhã de abril, depois de tanto esperar.

Decidi desconhecer, do meu orgulho, o tamanho!

Vou sair pelos Jardins, Ruas, Avenidas e Praças,

Estradas, Serras, Lajedos, Açudes e Praias...

E, aquele teu belo e brilhante olhar castanho,

Pelo poder do amor, irei de novo encontrar...

Juro! Não vou mais admitir, tanto amor desperdiçado...

Nem que belos momentos e lindas lembranças,

Sejam simples, recordações do passado.

Pela vida fora, batalhando, nunca me dei, por vencida...

Também, jamais aceitei, um não, sem justificativa!

Não rendo-me, a meras explicações e, frágeis argumentos!

Vou buscar, sim, a ternura dos nossos momentos

Com amor e fé, levada pelas asas da esperança!

E, te peço... espera, por mim naquele mesmo banco...

Ali, na calçadinha, da nossa Praia do Cabo Branco!

E, quando eu passar, como se fora, por acaso,

Gostaria de ouvir, meu nome. por ti chamado...

Ao ver-te caminhar na minha direção, apresso o passo

E, nos encontraremos, naquele mesmo e, terno abraço...

( Este poema, em uma folha de papel oficio, escrito a mão, só tem anotado, o mes > de abril. Mas, com toda certeza, anda bem perto de fazer 15 anos ou um pouco mais)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 16/12/2014
Reeditado em 14/06/2015
Código do texto: T5071089
Classificação de conteúdo: seguro