Não Tinha Dinheiro mas tinha amor

Todos passavam e nem o olhavam

Só aquele homem humilde

Tão humilde que parecia

Mais humilde que o mendigo

Pelo menos de coração

E com toda gentileza depositou

A esmola em sua mão

Era pouco só o que restava

Porém doou sem pestanejar

O amor era a sua maior riqueza

Saiu apressado para que ninguém o notasse

Mas eu vi e antes que a minha memória

Apagasse, resolvi registrar

Ele correu, fugiu

Com vergonha do seu amor

Da sua generosidade

E eu ali o achando o mais nobre

Dos homens

Vergonha meu senhor?

Não tenha não!

O senhor é uma raridade

E vi naquele mendigo

Um irmão.

Tânia Suely Lopes
Enviado por Tânia Suely Lopes em 04/12/2014
Código do texto: T5058857
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