PASSARO ASSUSTADO
Preciso desses meus sonhos, acordar...
Mas, ao ver-te assim, tão perto chegar,
Ao teu encontro caminho de vagar
Como se fosses um pássaro
Que pela minha presença assutado
Para longe de mim, fosse voar...
E, assim, meu amor por ti calando
... Não sei, até onde... ou até quando
Vou este amor, em mim, silenciando.
Mas, se de amor meu coração explodir,
Juro, que não mais vou resistir
E, qualquer dia, irei por ti, meu amor declarar
Pois, não é justo, vida afora, a tanto amor,desperdiçar!
( Este poema, foi escrito, em 01.10.1973 > na Comarca de Guarabira, querida cidade da Região do Brejo, onde passei, trabalhando 14 anos, ou seja de 03 de janeiro de 1971 até 26 de abril de 1984, quando da minha remoção por antiguidade, para a Comarca de Sapé, zona canavieira do nosso Estado da Paraiba)
amrca de sapé