Um canteiro de amor

Nesta manhã, abro a janela.

Um raio de sol, timidamente se insinua.

Pega-me, assim, absolutamente, nua!

Totalmente desprevenida

E de tristeza, despida,

Afasto a cortina por inteiro.

E deixo que sol invada meu canteiro

De amor, lembranças e saudade

Que, meu presente solitário, descortina...

Sei, que nesta manhã de pouco brilho

O sol, nesta cidade, não encontrará

Canteiro mais florido

Nem amor mais bonito

Nem assim, tão antigo

Porque, este canteiro de amor, é regado

Todos os dias, por belas lembranças

Que brotam da fonte inesgotável de esperanças

Que fertilizam, nosso feliz passado...

(Este foi escrito nas férias, do ano de 2002)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 30/10/2014
Reeditado em 18/02/2015
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