TANTAS PONTES - TANTOS SONHOS
Tantas pontes para atravessar,
Eu sigo... mas, me sinto perdido,
Dividido entre a necessidade e a saudade,
O que me move é a vontade,
É a vazão dos poéticos sentimentos,
Mesmo de espírito ferido,
Luto - busco... me movimento,
Irresponsavelmente, me arremeto,
Retomo o sentido do olhar,
Tento transformar,
Os rascunhos do meu caminhar,
Em um aproveitável soneto.
Tantos sonhos para sonhar e eu,
Ignoro a presença íntima do breu,
Exerço o meu direito, sonho...
Ponho asas no dorso, transponho,
O modo subjuntivo,
Faço do agora, o motivo, porquanto, estou vivo.
- - - - - - - - - -
SEM PROTESTO
Tantos rios, tantas pontes,
digo mesmo, quantos montes,
tenho ainda a escalar.
Será vontade divina
de Quem tudo determina,
ou me será dado mudar?
Não sei dizer, nem pretendo,
ao meu destino me rendo,
o cumpro sem protestar.
Nada muda a minha crença,
há de haver uma recompensa
e, por certo, a vou ganhar.
(HLuna)
Tantas pontes para atravessar,
Eu sigo... mas, me sinto perdido,
Dividido entre a necessidade e a saudade,
O que me move é a vontade,
É a vazão dos poéticos sentimentos,
Mesmo de espírito ferido,
Luto - busco... me movimento,
Irresponsavelmente, me arremeto,
Retomo o sentido do olhar,
Tento transformar,
Os rascunhos do meu caminhar,
Em um aproveitável soneto.
Tantos sonhos para sonhar e eu,
Ignoro a presença íntima do breu,
Exerço o meu direito, sonho...
Ponho asas no dorso, transponho,
O modo subjuntivo,
Faço do agora, o motivo, porquanto, estou vivo.
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SEM PROTESTO
Tantos rios, tantas pontes,
digo mesmo, quantos montes,
tenho ainda a escalar.
Será vontade divina
de Quem tudo determina,
ou me será dado mudar?
Não sei dizer, nem pretendo,
ao meu destino me rendo,
o cumpro sem protestar.
Nada muda a minha crença,
há de haver uma recompensa
e, por certo, a vou ganhar.
(HLuna)