Labirinto

Desde muito cedo aprendia a laborar,

Era como se a chuva lapidasse as pedras,

Zeloza ouríves natural,

Em um gotejar resiliente,

Sempre vivo, incansável...

Sete anos, sete vidas, sete mortes

E um arfar de esperança

Trazido do pensamento mais profundo,

Entorpecido ainda pelo adeus...

De amor morreu, e matou,

E insurgiu novamente à vida...

Outra chance, novo desejo,

Uma lança desferida e atirada ao além,

Tenaz vontade de viver e viver alguém...

Uma lágrima fria em rosto quente,

Beijo distante da saudade,

Razão que jamais se entende,

O amor em toda sua eternidade.

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 13/10/2014
Código do texto: T4997776
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