Labirinto
Desde muito cedo aprendia a laborar,
Era como se a chuva lapidasse as pedras,
Zeloza ouríves natural,
Em um gotejar resiliente,
Sempre vivo, incansável...
Sete anos, sete vidas, sete mortes
E um arfar de esperança
Trazido do pensamento mais profundo,
Entorpecido ainda pelo adeus...
De amor morreu, e matou,
E insurgiu novamente à vida...
Outra chance, novo desejo,
Uma lança desferida e atirada ao além,
Tenaz vontade de viver e viver alguém...
Uma lágrima fria em rosto quente,
Beijo distante da saudade,
Razão que jamais se entende,
O amor em toda sua eternidade.