Leitura, café e solidão

A linha que eu apuro

É a mesma que me tortura

Na terra, na água, no fogo e no ar

A minha alma é água

E meu coração, a razão.

Eu não invento versos

com verbos tão pornográficos

Pois o meu pulso é o futuro

E meu horizonte, é cansaço.

Que essas vozes,

voem para o outro mundo

Já que meus sentimentos de tão profundos

Vagam pelas razões do ar que eu respiro

Viva a Poesia!

Que por um segundo... enfim, suspira!

Não há justificativas

Pois a minha máscara caiu,

mas o medo... não...

Cintia Gus
Enviado por Cintia Gus em 24/05/2007
Código do texto: T499742