Leitura, café e solidão
A linha que eu apuro
É a mesma que me tortura
Na terra, na água, no fogo e no ar
A minha alma é água
E meu coração, a razão.
Eu não invento versos
com verbos tão pornográficos
Pois o meu pulso é o futuro
E meu horizonte, é cansaço.
Que essas vozes,
voem para o outro mundo
Já que meus sentimentos de tão profundos
Vagam pelas razões do ar que eu respiro
Viva a Poesia!
Que por um segundo... enfim, suspira!
Não há justificativas
Pois a minha máscara caiu,
mas o medo... não...