A FÊNIX MARXISTA

O sol nasce e joga pra frente

a coragem dos fracos

Difícil acalmar a voz da fome

Colarinhos brancos

sujam a roda viva dos dias

A passos lentos, a justiça

é a obscura visão da balança.

Pobre do homem

quando a palavra de Themis se faz verbo.

Todo o dia renascer

para não ver a injustiça vencer

A mão que tece o fio não desiste.