Versos

Debruçada à minha escrivaninha

Ouso alguns versos escrever

Parece impossível, mas ouço meu coração

E vou escrevendo versos que vão ler

Fui criança como toda gente

Bem no centro do interior nasci

Em longínquas terras capixabas

E pirralha já gostava de ler e aprendi

Hoje pertenço a um gênero

Dos que se aventuram a escrever

Meus mais íntimos sentimentos

Usando a imaginação que bem aprouver

Nas perfumadas noites de primavera

Ouço meu coração que triste chora

Perco-me nas madrugadas sem fim

A saudade de alguém que foi embora