Desamor

Labirintos

caminhos estreitos...

Ruas em círculo...

Um vai e vem de carros e pessoas,

ilustres desconhecidos

em cujos rostos

reside o véu do silêncio,

no paradoxal ambiente

das cidades grandes...

As asas passam velozes

por sob o vento

que é brisa no sorriso de alguém...

Seguem sem direção,

Tristes lábios e frios olhos,

voando por espaços vazios,

perdidos na própria ambição,

no louco egoísmo...

Foram-se além

e deixaram a crença na desesperança

de reconhecer na alma

o cheiro bom do amor.

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 28/09/2014
Código do texto: T4979604
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