Desamor
Labirintos
caminhos estreitos...
Ruas em círculo...
Um vai e vem de carros e pessoas,
ilustres desconhecidos
em cujos rostos
reside o véu do silêncio,
no paradoxal ambiente
das cidades grandes...
As asas passam velozes
por sob o vento
que é brisa no sorriso de alguém...
Seguem sem direção,
Tristes lábios e frios olhos,
voando por espaços vazios,
perdidos na própria ambição,
no louco egoísmo...
Foram-se além
e deixaram a crença na desesperança
de reconhecer na alma
o cheiro bom do amor.