Poesia envenenada IX (Estrela da insignificância)

Taciturna luz inquieta,

Viva nas tardes cinzas,

Invisível, seu epíteto,

Perfeita insignificância.

Joia nunca lapidada,

Verdade nunca encontrada

Onde é do tempo, a enseada,

Por loucuras não retratadas.

Desejos ai em seu peito,

Para eles significam nada,

Tuas paixões motivo de piada,

E teus modos te geram a ti despeito.

Brilha na luz mais profunda,

Esconda tua vergonha no Sol,

Ninguém se importa com seu fracasso,

Invisível estrela da insignificância.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 27/09/2014
Código do texto: T4978658
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.