Rota da existência
Os pés no chão e a cabeça no espaço
por entre as pedras e concretos voando,
esquece o som do pássaro
na lágrima do que cruza a esquina
em busca do pão da alma...
Flores existiram e o sal,
de que é feita a existência,
pendura no tempo
sua eternidade malquista.
Estanca o sangue em prol do abandono;
Esfria o corpo em nome do interesse...
Segue o voo e nos pés o plano
que deixou bem longe
o sonho leve de voar.