MINDIM & DIPRIMO
estruturas poéticas criadas por Luna Di Primo


ASSIM SE FAZ O POEMA MINDIM
- 3 versos de até 2 sílabas gramaticais. Vogal sozinha não conta como sílaba.

GENEROSIDADE

É a vida
Para
Todos
@

O mundo
Tem dois
Lados

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ASSIM SE FAZ UMA CADEIA DE MINDIM

A olhar
Rio
Manso

Não se
Vê o seu
Leito

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E pode conter quantas estrofes o poeta conseguir

D'amor
Que eu
Lhe dou

Nasce
A flor e
O fruto

E do seu
Amor
Por mim

Vem o
Mundo
Em cor


saiba como fazer mindim aqui
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4267005

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AQUI TEM-SE O nonaDIPRIMO OU DIPRIMO uma estrofe de 9 versos com 9 sílabas em cada verso devendo marcar  tônica na 2ª, 5ª e 9ª sílabas e com rimas ABCCCBAAB.

No doce da noite dormem sonhos,
Não sentem do vento leve açoite;
Suave carícia em luar.
Bem dormem os sonhos no estelar;
É onde se guarda todo o amar.
De tão embriagados em pernoite -
Lunares veredas são caminhos -
De amor e de sonhos tão risonhos,
Que segue brilhante toda a noite.
@

Eu vi a criança chorar de fome
No frio que, a pele, vem cortar.
A mãe a rezar do seu jeito,
Com mão a segurar a dor no peito.
Seu anjo definha em rude leito,
Sem uma alma santa pra ajudar;
Apenas, o escuro a consome,
Sem lei, sem viver, sem mesmo nome.
Ali, inerte, sem nenhum bradar.

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nonaDIPRIMO PODE SER COMPOSTO EM QUANTAS ESTROFES O POETA QUISER

De flores se faz belo caminho.
Plantar de alegria vem colheita,
Suave de amor, forte de luz.
Então, o universo reproduz,
Os passos que a vida assim produz.
Servir de acalanto a mão perfeita,
Que estende e retira sempre o espinho,
Das almas caídas; com carinho.
Grassar as gotinhas que a paz deita.

Então no esplendor vai se deitar,
Assim, receber seus dividendos.
Bênção vem da luz da caridade,
Gravando no livro eternidade;
Imagem de glória sem vaidade.
Das harpas os sons vêm estupendos.
Os anjos reúnem a cantar,
Sublimes acordes de exaltar,
Do amor os frutos percipiendos.

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O nonaDIPRIMO PODE TER MOTE SEMPRE NOS DOIS PRIMEIROS VERSOS DE CADA ESTROFE

Mantém ritual a feiticeira.
Em banho de inútil descarrego.
E reza uma reza crucial...
Se diz, toda cheia e, tudo é mal.
Contorce em flagelo corporal.
Arrasta-se, insone e sem sossego.
Mal sabe que todo mal esgueira,
De dentro da própria e sem beira,
Pessoa que suga qual morcego.
 
Mantém ritual a feiticeira.
Em banho de inútil descarrego.
E anda na casa dentro e fora,
Com seu fumacê a toda hora.
Que pobre coitada a tal senhora.
Estar em real desassossego
Banhar em eterna benzedeira
Não sabe a mente em doideira
Fazer ritual deixa Ser trôpego.
 
Mantém ritual a feiticeira.
Em banho de inútil descarrego.
A não enxergar que um feitiço
Só vem para quem fez o serviço
Trazendo à sua vida todo enguiço
Que joga pra longe o aconchego
Ladeira lodosa ou ribanceira
Se vai toda uma tranqueira
E junto o azar de todo apego.
@

E quando você olha outra vida,
E nela começa a reparar...
Sinal que a sua está precária,
Pedindo socorro, tão, ordinária.
Mas, sua coragem não é pária,
Então olha outra vida pra atacar.
Não tem nem talento para a lida.
Não dá à sua vida nem guarida.
Não tem competência e quer matar.

E quando você olha outra vida,
E nela começa a reparar...
Naquela pessoa tão benquista...
Pergunta a razão de tal conquista,
Enquanto se vê só e malquista.
Sai para ofender e a outros culpar.
Acusa por não ser a querida.
Que por toda vida foi vencida.
Aí, é difícil de enxergar.

E quando você olha outra vida,
E nela começa a reparar...
Naquele que mostra todo próspero.
Se sente menor, com pensar áspero,
Diz ser mais, devia ser o prócero.
Irado pragueja a difamar,
Ação duma inveja descabida.
Cobiça por mesma, do outro, vida.
Melhor recolher língua e calar.


conheça as regras deste poema aqui
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4535750
 

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