DUAS PONTAS

Duas pontas agudas,

a tristeza a solidão

Dou nó entre elas,

O perdão em grãos,

Plantou em platão flores

De algodão.

Das madeiras soltas

Os pregos furam,

deixam marcas do tempo relaxado

Amparado pelos espaços,

Vernis também perolado.

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 18/08/2014
Código do texto: T4926999
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