DUAS PONTAS
Duas pontas agudas,
a tristeza a solidão
Dou nó entre elas,
O perdão em grãos,
Plantou em platão flores
De algodão.
Das madeiras soltas
Os pregos furam,
deixam marcas do tempo relaxado
Amparado pelos espaços,
Vernis também perolado.
Duas pontas agudas,
a tristeza a solidão
Dou nó entre elas,
O perdão em grãos,
Plantou em platão flores
De algodão.
Das madeiras soltas
Os pregos furam,
deixam marcas do tempo relaxado
Amparado pelos espaços,
Vernis também perolado.