De passagem...

Da vida o incessante vai e vem

Traduz ciclos e fases constantes

Que para o mal ou para o bem

Determinam o destino cambiante....

Eu e tu, tu e eu e o movimento

Vida que balança sem parar

Nem sempre tem nosso consentimento

As voltas que nos obriga a acompanhar...

Nossos sonhos onde havia tantos planos

Desfizeram-se como bolhas de sabão

Trazendo um rol de desenganos

E o gosto indigesto da insatisfação

No entanto ao ouvir o seu convite

Melodia que sugere outra dança

Surge forte, enfim, o meu palpite

Que se transforma no alento da esperança

Tu sozinho e eu também

Coisa triste, sem graça, vazia...

Juntos, é possível ir um pouco além

Deixando espaço para a fantasia...

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 17/05/2007
Código do texto: T490710