Duelo silencioso

Das trevas surge o medo

Que em segredo destroça

Sem, contudo, se mostrar...

Tece nas sombras o enredo

No qual das almas se apossa

Com a intenção de matar!

Dos confins do tempo

Emerge a luz da manhã

Chegando quase escondida

Ardente, molda o sofrimento

Mas refresca como hortelã

Curando toda a ferida.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 17/05/2007
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