Eu e o Vento II
I
O vento hoje,veio ter comigo.
Meu rosto, até acariciar, parece...
Discretamente, minha face, agradece
Esboçando no olhar, leve sorrriso...
II
E o vento, um pouco mais atrevido
Devagar, pelo meus cabelos, passa,
Como se fora uma forma de carinho
E, uma pontinha de solidariedade.
III
Igualzinho, a mim, o vento está sozinho.
E, pela natureza, êle vai doando
O cheiro nem doce nem amargo de saudade...
Com ternura, me abraçando
No meu peito vai se aconchegando!
IV
E ao que leva crer, e tudo indica,
Até a saudade que não encontrava guarida
Agora, no meu coração,volta a ter vida!
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(Escrito, as 9,42 horas, domingo, 27 de abril de 2014)