Alvorada

O silencio espalha-se ao meu entorno

Envolvendo-me como um manto perfumado

Convida-me a perambular pela noite

Entre as estrelas e astros que não dormem...

As nuvens parecem ser adornos

Enfeitando o firmamento prateado

O cosmo não tem fronteiras nem limites

Apenas a tudo consome

Pela janela do escritório deixo que minha alma escape

Voando livre na noite escura

A procura do lugar em que se esconde

A saudade, quando ela nos tortura.

Embalada pela brisa que me alcança

Deixo-me levar entre o tempo e a memória

Há tanto amor enroscado na lembrança

Tantos sonhos que fizeram minha história

As imagens desfilam como uma aventura

Na loucura que embeleza nossa infância...

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 20/04/2014
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