QUIETOS

Blefar? Claro! E não digo que não blefo mais

Pra que assumir que sou o senhor dos erros

Que ando cego consentindo os seus acertos

Escondendo de mim que com isso tenho paz

Você é sabedora do que faz com toda vida

Siga na certeza de que erra sem convicção

Evolua eternamente em sua nova tentativa

Mas, aceite a última frase dessa inquietação

Foi uma dama no zelo dos contíguos fracassos

Havendo neles mais do que desvelo e brandura

E nunca perdemos por acolher seus aplausos

Suma com desejos da imputação de quem ama

Discretos na ofensa do amor efetivo que te atura

E viva a quietude de nunca saber que se engana.