Seu rosto,
Traz as marcas de uma luta
Não sei se vencida,
Mas com certeza foi bruta.
Seu olhar, aberto em riso,
Deixa meu coração vacilante
Tal qual um bêbado errante.
Seus olhos
Caminham certeiros,
De um lado a outro
De uma rua a outra
Como se fossem os donos do meu corpo,
do sol e da lua que alumia o meu chão.
Ah, como os meus sonhos voam
Como são injustos os meus sentimentos
Que a todo instante me fazem esquecer
Que um dia, eu sei, hei de morrer.
Mas não deixe que saibam da minha dor
Nem que conheçam a minha tristeza
Finja que foi minha amante
A mulher mais excitante
Que tomou conta de mim
Sem nunca me possuir