A ultima.

Ah vida,

Perpetua num caminho imprevisível,

Emoções e sentimentos que crescem,

Constroem palácios de sonhos e emoções,

E se um dia desabam feito castelos de areia,

Sentem-se na beira do abismo, corações.

Ah vida,

Como esse coração esqueceu?

Tolo esqueceu de olhar para o seu lado,

Não um anjo, não um conto de fadas,

A essência, uma mão a te reerguer!

Olhe, vida!

A força da sabedoria no rosto de uma princesa!

Puxando de volta do abismo onde tentam te afogar!

Tolo buscavas alguma perfeição fantástica?

Assista o olhar de uma verdadeira mulher!

Minha alma, observe agora!

Um coração forte se esconde neste silêncio,

Como tão bela e sincera existe,

Sem necessidade de subir num pedestal,

Enchendo-me daquilo que por vezes falta,

Uma felicidade calma, apenas por ter quem me escutar.

Oh velho coração!

Sorria pois há ainda em quem acreditar,

Abaixo das estrelas, mas acima dos homens,

Consciente de todos os dilemas,

Detentora da ultima alma perfeita,

Do primor que deixa o mundo a cada dia,

Ultima a ter o seu desejo livre.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 01/01/2014
Reeditado em 21/01/2014
Código do texto: T4633074
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