CHEGUEI ATÉ A OUVIR UMA ORQUESTRA
ILUSÓRIA DE SONS INAUDÍVEIS TOCANDO
Deveras, quando aprendemos a ouvir com o coração
Os nossos sentidos separam o audível do inaudível.
É como ouvir uma sinfonia de olhos cerrados e ouvidos fechados.
Audível é o que ouvimos, tal como um som ou um ruído
Como o barulho da cidade e da balbúrdia que faz o trânsito
As pessoas andando nas ruas e outras correndo e falando.
Do apito que soa de uma fábrica e o som de um rádio tocando
Do som de um chute na bola e de uma torcida vibrando
Do tic-tac de um relógio e de um alarme acordando.
Do zumbido das abelhas rondando as pétalas das flores
Do som do ruído das folhas que ao cair vão rolando
Dos gemidos dos prazeres, das volúpias, dos amores.
Do ouvir a voz de um tenor quando ele esta cantando
Do choro de um carro de boi quando a roda vai rodando
Dos cantos dos passarinhos em revoada voltando.
Difíceis aqueles dias trabalhando o inaudível, por vezes tentei ouvi-lo
Sem conseguir meu intento, mergulhei meus sentimentos
Naquela floresta nua, dias e noites a fio até meus ouvidos se abrirem.
Ouvi sons tão fascinantes que jamais foram percebidos
Meditando, saí de órbita, quase perdi os sentidos
Foram horas de introspecção... Sozinho, sentindo, ouvindo.
De repente entrei em alfa... Ouvi o silêncio, era o som do inaudível.
De um lado, ouvi flores se abrindo e percebi o ruído de um raio de sol
Ouvi o som do orvalho caindo e o bater das asas de um rouxinol.
Ouvi o fim da tarde partindo e o senti o ruído da noite chegando
Ouvi a beleza da lua surgindo e as estrelas lá no alto piscando
E mesmo longes de mim ouvi teu sorriso, acabei me apaixonando.
Cheguei até a ouvir uma orquestra ilusória de sons inaudíveis tocando.
Foto: Google
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ILUSÓRIA DE SONS INAUDÍVEIS TOCANDO
Deveras, quando aprendemos a ouvir com o coração
Os nossos sentidos separam o audível do inaudível.
É como ouvir uma sinfonia de olhos cerrados e ouvidos fechados.
Audível é o que ouvimos, tal como um som ou um ruído
Como o barulho da cidade e da balbúrdia que faz o trânsito
As pessoas andando nas ruas e outras correndo e falando.
Do apito que soa de uma fábrica e o som de um rádio tocando
Do som de um chute na bola e de uma torcida vibrando
Do tic-tac de um relógio e de um alarme acordando.
Do zumbido das abelhas rondando as pétalas das flores
Do som do ruído das folhas que ao cair vão rolando
Dos gemidos dos prazeres, das volúpias, dos amores.
Do ouvir a voz de um tenor quando ele esta cantando
Do choro de um carro de boi quando a roda vai rodando
Dos cantos dos passarinhos em revoada voltando.
Difíceis aqueles dias trabalhando o inaudível, por vezes tentei ouvi-lo
Sem conseguir meu intento, mergulhei meus sentimentos
Naquela floresta nua, dias e noites a fio até meus ouvidos se abrirem.
Ouvi sons tão fascinantes que jamais foram percebidos
Meditando, saí de órbita, quase perdi os sentidos
Foram horas de introspecção... Sozinho, sentindo, ouvindo.
De repente entrei em alfa... Ouvi o silêncio, era o som do inaudível.
De um lado, ouvi flores se abrindo e percebi o ruído de um raio de sol
Ouvi o som do orvalho caindo e o bater das asas de um rouxinol.
Ouvi o fim da tarde partindo e o senti o ruído da noite chegando
Ouvi a beleza da lua surgindo e as estrelas lá no alto piscando
E mesmo longes de mim ouvi teu sorriso, acabei me apaixonando.
Cheguei até a ouvir uma orquestra ilusória de sons inaudíveis tocando.
Foto: Google
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