Tela Imaginára

A tela em branco me assusta

Quais contornos nela terão

Penso que já sei,

Penso que nada sei

A incerteza me consome

Talvez flores do campo

Uma dama talvez no canto

As belas flores admirando

Com leve perfume de lavanda

Ah, dúvida cruel

Na mão seguro o pincel

E na tela imaginaria

Vou pincelando os primeiros

Coloridos borrões.