COMO POSSO (...)

Como posso esquecer (...)

se ainda sinto os

ventos a soprarem,

ou são apenas ilusões...!?

se são (...)

porque é que tenho tal visões

de que vale essas previsões

se queres-me distante !?

porque te mostras envolvente

e quando estas carente

é nos meus braços que vens correndo

assim não me ajudas a esquecer esse vento

ou melhor, aos poucos estas me matando

me aprisionaste nos teus medos

fazendo do teu silêncio, nossos segredos

queres-me distante, e ao mesmo tempo tão próximo

vives ainda dividida, quase sem rumo

eu amo-te, assumo

e não consigo ver outra lua

se não a tua

isso esta a deixar-me doido

como posso sentir-te tão perto

como posso ouvir a tua voz cá dentro

qual feitiço fizeste !?

vá diz-me

foram os beijos que me deste!?

ou a quentura do teu corpo!?

ainda sinto o pulsar forte

tenho medo disso, tenho medo da morte

não da morte morrida,

mas sim da morte sofrida

desse amor que não se decide

desse desejo que em mim reside

o teu vento me agride

sinto fome e sede,

como pode !?

eu amar-te até a eternidade

que feitiço fizeste!?

vá diz-me a verdade,

porque é que ainda amo-te

porque é que ainda quero-te

não consigo fugir o luar

as vezes machuco as lágrimas

agitando o meu mar

mas quando vejo o teu retracto

consigo me apaziguar

teu rosto ainda me encanta

a tua voz, faz-me falta

ainda és a minha poesia

condenei-te nos meus versos

fiz-te magia

acreditas ou não

eu amo-te, a cada dia (...)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 27/10/2013
Código do texto: T4543896
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