cavalete

onde anda teu ameno caminho

teu aro de bronze, tua asa silêncio

teu corpo, que maduro,

encarnado de alma e pedra

me ensinou tanto;

sob o cavalete erguido

de azeite e estrada.

tua seiva me lava a pele

e lubrifica meu sono

e me acorda sem espanto

á minha boca, com gosto,

tuas mãos

costura

com trato , os retalhos

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 30/09/2013
Reeditado em 19/12/2013
Código do texto: T4505047
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