Boêmio

A noite me clareia...estrelas me observam e ás vezes sou mais observado que observo.....e isso me incendeia...Seu silêncio me empossa feito espelho da vaidade ...sou professor jurado de aprender de mim....como um anjo caído em minha superficíe condenado á amarras sem rédeas;nem datas;nem percursso....sei que vim e estou armado com flechas...trago uma vertigem peculiar...esfumaço cortinas de veludo....durmo ao clarear de um amanheçer noturno....a noite é minha sombra e me reflito nela não temo o escuro pois ele acende a minha vela...no santuário do sonho durmo com minha dama vestida de cinderela....onde rondo e ronrono...provo meu vinho com o suor dela....moramos em orações doces preçes interligadas delicadas ou devassas em silêncio ou clamadas...mesclo meu desejo com cortejo nú em pelo a noite me banha....e minha donzela eu lentamante beijo....sem deixar pegadas e so meu instigante rastro...do último me torno o primeiro de um adeus que se dissolve no sono...

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 29/09/2013
Código do texto: T4503722
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.