Leme
A noite cai e a penumbra deslizando no vácuo do universo
Cintila suave nos teus olhos castanhos
Há um quê de perverso nos teus lábios
De lascívia em teu batom vermelho
O poder de tuas coxas dançando
No frágil telhado do meu desejo
Implode fúrias de vulcões inertes
Em flerte com teus mamilos incandescentes
O fogo dos teus cabelos
Vai devagar queimando
A fina palha do querer
E com este vai o leme das paixões desenfreadas