AVISO
Espera-se a chegada de um aviso,
porque é impossível enxergar a fronteira
entre a sanidade e a bruxaria sem ordem,
sob a dúvida que não serve de abrigo ao sol
mas esconde a soberania da alma
Houve ruptura no Parlamento,
vândalos detém a representatividade
numa época em que o cruel
significa falta de mérito
Abusos do Poder e da banalidade,
deturpados os motivos
nenhum mensageiro prega retratos na árvore,
como aparecer na sacada
se o submundo ultrapassa o muro
e o incomunicável restringe a cena
Sambatráquios espreitam pela fresta do sonho,
e o que pareceu sólido é pó na invisibilidade terminal,
quem espera misericórdia
ignora como é o oprimido
envergando a farda e a caneta da guerra
pois o que se enterra
é apenas o erro e a medalha ordinária