eros, mulher negra

que seu corpo me acenda

do sono,

e me consuma de dor

e que sua boca se molhe

da minha boca

e beije durante o coito

e que seu sexo chova

sobre minha alma, creme

meus erros são meus

e trogo-os na gangorra

do meu ser...

sinto-os quanto beijo o

chão, que teimo em resistir

e quando ando ao encontro

de quem sou;

e nas galerias do corpo

dela, mulher negra e macia

de boca grande e agreste

que encontrei na terra, na

escura descida da morte

eu beijo todo, eu sinto

dela, a mulher negra e bela,

o canto da fruta mais fresca

e doce, o aroma de mulher

perdido no seio da vida,

e a tempero com eros,

Alex Ferraz Poti
Enviado por Alex Ferraz Poti em 27/07/2013
Reeditado em 27/07/2013
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