Chora sanfona

De repente um silêncio profundo

uma enfermidade o consome aos poucos

de uma sanfona travam-se os baixos

vai-se a alegria dos palcos

fica no peito a dor da saudade

chora sanfona a triste realidade.

Lembra nordeste querido

das noites de São João,

xote, maracatu e baião

aos poucos vão dando adeus

vai Dominguinhos, vai, deixando este torrão

leva cultura e forró dentro do teu matulão

deixa a saudade sangrando

nas lacunas do baião

mas forma uma dupla nova

ao encontrar Gonzagão.

Manoel Joaquim da Silva

Manoel Joaquim da Silva
Enviado por Manoel Joaquim da Silva em 26/07/2013
Reeditado em 17/12/2023
Código do texto: T4404816
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