SILÊNCIO

No silêncio das madrugadas
residem minhas lembranças
Que falam sempre por mim
o tempo que foi perdido
que hoje não volta mais.
Os segundos que sempre tardam
os relógios que estão parados
sepultados nos porões
é tarde para recomeçar!!
nas minhas doces lembranças
dos tempos de mocidade
que surgem na mente perdida
e nas vibrações de amor
sombras caidas no chão
na boca um gosto de fel
é meu coração que fala
dos sofrimentos sem fim.
O tempo se vai como vento
na morada das solidões
onde o silêncio predomina
encontro no meu existir
Novas poesias de amor
feitas com carinho e dor.

© Geraldo de Azevedo