Ruínas
Ainda quando tu me ninas
Na ânsia de adormecer a dor
Que esconde-se nesse peito de menina
Eu de alma já tão perdida
De futuro tão incolor
Cato-me sob os meus escombros
E descubro que sou a própria ruína
E duvido de quem ao certo sou
Não me encontro nos sonhos de outrora
Sou tentativas de reconstrução
Sou pés descalços sangrando
A procura do chão
Que sumiu no estalo das horas.