Dias de tempestade
Dias de tempestade
Que atormentam meus devaneios
Nessa passarela de horror e injustiças.
Meu corpo se quebra
Num gesto ingrato
De melancolia
Chuva ácida de fragmentos reprimidos
Assombram meu cálice de ternura
Dilacerando meu interior
Fuja de mim trevas obscuras
Se afogue no lago dos incompreendidos
E não retorne mais ao meus destino
Minhas verdades são compostas
De fraternidade e compaixão
Com ela posso atravessar
Mares de dores e revoltas
E nem os olhos
Dessa tempestade bruta e rígida
Devorarão meu espírito
Que com sua força
Atravessa qualquer tempestade
Que o tente massacrá-lo.