(Foto:- A flor do "manacá da serra" quando branca, abrindo. Muitas vezes ao olhar esse perfeito catavento, imaginei um anjo soprando para abrir-lhe as pétalas e para que em três dias pudesse mudar-lhe duas vezes a cor: nasce branca, fica rosa-claro, rosa-pink e cai.
SOPROS
Ergui um castelo nas nuvens...
Colorido, claro e vibrante.
Onde? Não vejo mais,
dissipou-se.
O sopro da fantasia o levou.
E houve também coração nessas nuvens...
Aberto, pueril e amante.
Quando? Já não há mais,
esvaeceu-se.
O sopro da ironia o finou.
(Foto:- No alto da rua que aparece nesta, está a casa onde resido e de onde vejo esse lindo "céu" no qual sonho os meus castelos.)