Fastio de horrores,
Palco silencioso de dores,
Corações em olhos ensaguentados,
Estirados em desonra.
Caos de almas sofridas,
Zombaria de seres empedernidos.
Quem te feriu?
Filhos adotivos da cobiça!
Cordões umbilicais dilacerados,
Povo em ódio encarcerado.
Não há rima neste poema,
Dilema dos desesperados.
Não há beleza,
Nesta inocência de raízes cortadas.
Estes são versos escarlate,
Disparate em corpos mutilados.
Passado e presente descontente,
Preconceitos envolventes,
De razões incoerentes.
Pastos de gentes sem pudores,
Sem alma que os sustente,
Em suas ignorâncias pertinentes,
Vomitando insanidades.
Senzalas de todos os povos,
De todos os dias,
Gentilezas disfarçadas em covardia.
Choros eloquentes ecoam,
Sem ter quem os escute,
Morrendo sem causa e direitos,
Em sepulturas vazias,
Profanadas do amor em suas vidas.
Palco silencioso de dores,
Corações em olhos ensaguentados,
Estirados em desonra.
Caos de almas sofridas,
Zombaria de seres empedernidos.
Quem te feriu?
Filhos adotivos da cobiça!
Cordões umbilicais dilacerados,
Povo em ódio encarcerado.
Não há rima neste poema,
Dilema dos desesperados.
Não há beleza,
Nesta inocência de raízes cortadas.
Estes são versos escarlate,
Disparate em corpos mutilados.
Passado e presente descontente,
Preconceitos envolventes,
De razões incoerentes.
Pastos de gentes sem pudores,
Sem alma que os sustente,
Em suas ignorâncias pertinentes,
Vomitando insanidades.
Senzalas de todos os povos,
De todos os dias,
Gentilezas disfarçadas em covardia.
Choros eloquentes ecoam,
Sem ter quem os escute,
Morrendo sem causa e direitos,
Em sepulturas vazias,
Profanadas do amor em suas vidas.