CADEIRÃO DE PAPEL
Aqui me reclino
Neste cadeirão de papel
Neste branco confortável
Que vou moldando a cinzel
Aqui descarrego a vida
Os sonhos e a decepção
E nunca mais o acabo
Nem é essa a intenção
Aqui eu me desfio
No tempo que vai restando
Aqui amadureço a alma
E o corpo de quando em quando
Aqui eu desato os nós
E concretizo a fantasia
Aqui eu me consumo
Até ao derradeiro dia!
Aqui me reclino
Neste cadeirão de papel
Neste branco confortável
Que vou moldando a cinzel
Aqui descarrego a vida
Os sonhos e a decepção
E nunca mais o acabo
Nem é essa a intenção
Aqui eu me desfio
No tempo que vai restando
Aqui amadureço a alma
E o corpo de quando em quando
Aqui eu desato os nós
E concretizo a fantasia
Aqui eu me consumo
Até ao derradeiro dia!
In "Cadeirão de Papel" 2013