O inferno de Isabel
Abrem-se as cortinas do dia
E lá vai Isabel
Toda dona de si
Toda dona do céu
Vender doces na feira
Dando vida ao vestido
Que o vento a pedidos
Levanta faceiramente
Pondo a mostra todo o pecado
Joaquim boquiaberto,
Trêmulo, agoniado,
Contempla cada movimento
Daquele paraíso eterno
“_ Tome tento, Meu filho!
Essa mulher é o diabo!”
“_ Oh, minha mãe,
Tem problema não
O que eu mais queria
Era arder naquele inferno.”