entre vários
sigo, entre vários que sou
e nessa constelação de homens
desço o rio e uma multidão de
novos lugares e pesadelos me
fala de sua lânguida existência
e eu os recebo e lhes falo também
da cabeceira do rio, dos buracos
profundos, das margens cálidas
das mulheres que habitam pântanos
e desejo...e de como em cada parada
existe morte e beleza
E seus olhos, incrédulos fingem
Acreditar que o meu verbo é
Sonoro e tem peso e tem medida
Que não vem do vento raso, mas
Da corrente, que submersa controla
A vida,
E assim, prossigo, remando ao alto
eu e meu exercito!