SEDE
Provas meus versos engarrafados
E aumentas tua sede
Com o sal do meu poema
Mas não me bebes
Sei que não sou doce
Que embriago
Às vezes, um tom amargo
Mas se me tomares leve
Suaves goles
Não faço estrago
Ou faço breve
Posso ser a cerveja mais gelada
O teu vinho mais bem curtido
Ou simplesmente a tua água
Dos desejos mais secretos
Pra tomares escondido.