palavras no espaço cideral II

Navego entre as estrelas do espaço infindo

Procurando as respostas dos porquês da nossa historia

Que uns dizem está em Deus

E outros dizem está lá fora

Aqui navego em galaxias nunca antes navegadas

Perfuro a existência do ser

Encho as pequenas naus de saber,

Abro as estradas das crenças remotas.

Insaciável meu ser tudo devora,

Até nada mais poder ser alcançado.

Sei que sempre acabo como um baú usado

porém cheio de ouro, cheio de novidades de sua época.

Mas saber que sou baú, um cérebro nu

Aberto a tantas vidas boas,

Certamente este é meu legado tudo que fora deixado

Devido a minha condição humana.

Vivo na memoria, morto na historia...

Tudo isto enquanto navego em universos

Nunca, nunca antes navegados.

Bem sei que a esta altura,

Já não posso mais dar noticias das descobertas que faço.

E por Deus deixo-te este meu fardo.

Dedico este poema a todos os cientistas.

isaac santiago
Enviado por isaac santiago em 07/03/2013
Reeditado em 06/09/2014
Código do texto: T4176034
Classificação de conteúdo: seguro