Trajetória da Existência

A vida como simples trama

Da própria essência dialética

Na planta embebe a sua história

Cercada de toda essa esfera.

Nascer só depois de plantada

Nascida só depois da tempestade, ruptura

Em flor formosa, formada, odora

Efêmera aurora da plenitude.

Não perder da vicejança o tempo

Não cair antes que beijada for

O prazer, no prazer procuras

O calor do sol,

Do vento o carinho

O gozar imenso e (in) real do lisonjeio

Declina a vida como a flor cai

Evai-se como o perfume carregado pela brisa

Murcha-se como flor ao sol

Evapora a alma, enterra-se a história

E só a dialética tudo retorna.

CARLOS MOREIRA
Enviado por CARLOS MOREIRA em 02/03/2013
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