Eis a imagem que contemplas,
Rastros do tempo em sua humanidade.
Sentimentos diversos,
Dispersos na voracidade do seu interior.
Os espinhos ferem os teus pés,
Nos caminhos seguros de sua liberdade.
Do invísivel em contrastes,
Desabrocha de si o intenso refletido da alma;
Forma profana da pura essência.
Em imperfeições revela-se o ser,
Vertendo prantos em sua desventura.
Entre formas inexatas os olhares vagueiam,
Buscando a veracidade de um detalhe;
Entalhe esculpido nas sendas da ignorância.
Do olhar minuncioso desperta a fera,
Silenciosamente na visão de um reflexo.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 01/03/2013
Reeditado em 21/11/2017
Código do texto: T4166786
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.