A muié dus dorcis

By Sys



A muié dus dorcis
Vemvindu ali,
É trabaiadeira mermô,
Virvi cum a barriga nufogu.

O tachu dela pareci margico,
Sai dorcis qui num acaba maisi,
Os perdiluqui dela bria,
E as cocadasdela é didar argua na boca.

Inspera umpouco genti,
Vor mermô e apresentar ela procês.
Ô gerarda, vem cá muié,
Esti povu aqui gosta dum dorci.

Vai, fala seu nomi pra elis,
E num isqueci di isplicar comu acharocê,
Cê vai vender é dorci prus poetas,
Genti di bão gostu i boa di paga.

Bem, meu nomi é Gerarda de Sorsa,
Sorsa com “S” viu,
Detestu quandu inscrevi meu nomi erradu,
Anoitaram ai genti...Gerarda di Sorsa.

Foi bom lembrar elis Gerarda,
Vai qui elis iscrevi erradu,sabi comu ér estis poetas
Vivi cum a cabeça na lua.
Continua vai, conta comu elis te vão achar.

É farcil, é logo ali né Sys?
Cêis vão seguindu, seguindo até ver o fim da rua,
Ai oceis quebra pra direita e continua seguindo,
Dispois ceis vão oiar e logu ver a montanha.

Atrais da montanha trem um riachusinhu,
Ceis vão oiar e ver uns mininus banhandu,
Pelomenus uns novi devi di ce meus,
Chama pelus fios da doceira Gerarda.

Ai cêis tão in casa di gente boa e rispeito,
Aceitu incumendas sim,
Maisi num sei inviar pra longi não.
Só si a Sys enviar praeu.

Ah?Eu num vou mi cumpromiter
Cum dorcis dóceis não,
Ieu já apresentei oceis Gerarda,
Ô genti forgada estas amigas di Minas Gerais, uai.





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