Eis o contexto de sua humanidade,
Apaixonado pelo ego que surpreende.
Contingência silenciosa,
Apanágio nas extremidades de um pensamento.
Casualidade sob olhares disformes,
Transição de um tempo;
Eis a alma em suas alegorias.
Apotegma é a vida em seus contrastes,
Adágio da morte em seus pilares.
Interpreta a existência mil dizeres,
Labirintos de gnose eterna.
Das idéias tenazes a loucura,
Triste pesar dos humanos deuses.
Do tempo a desolação,
Aos corpos ditos invencíveis.
Nos jazigos os autores adormecem,
Profanados pela própria ignorância.
Do juízo a realeza,
Sentença em destinos inatos.